A pandemia da COVID-19 foi declarada um dos surtos de doença respiratória mais mortífera na história da humanidade. O surto começou com uma síndrome respiratória aguda grave, coronavírus 2 (SARS-CoV2), infectando cidadãos em Wuhan – China, e matando cerca de 12 milhões de pessoas a nível mundial. É considerada uma das pandemias mais mortíferas da história da humanidade, que provocou mais mortes do que a soma das fatalidades causadas pela febre espanhola de 1918 e a pandemia do vírus Zika de 2016.
COVID–19 é uma síndrome respiratória aguda grave, coronavírus 2 (SARS-CoV2).
O vírus foi identificado pela primeira vez em Wuhan – China, em finas de 2019, de onde propagou-se rapidamente. Até Março de 2020, apenas alguns meses depois de ser descoberto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Meses depois, a mesma organização declarou a doença, uma pandemia global. Embora o coronavírus tenha sido identificado tanto em seres humanos como em animais, os especialistas da saúde ainda não determinaram a forma exacta da transmissão da COVID-19 entre os seres humanos.
A COVID-19 apresenta uma taxa de mortalidade extremamente alta e não tem cura conhecida. Desde o seu início em Wuhan, propagou-se rapidamente em toda a China e eventualmente pelo mundo, mantando milhões de pessoas antes que ninguém tivesse a oportunidade de descobrir tratamentos ou vacinas eficazes.
Dada a sua elevada taxa de fatalidade, os pesquisadores não podiam eticamente realizar experiências em seres humanos. Ao invés disso, eles foram obrigados a confiar nos dados colectados em animais antes de a pandemia atingir muitas pessoas na Ásia e propagar-se a nível global através da via aérea, incluindo o continente africano.
Embora haja muitas versões sobre como a COVID-19 surgiu em humanos pela primeira vez, maior parte dessas teorias não foram provadas. De acordo com algumas, a COVID-19 pode estar associada ao surto de SARS em 2012, que também ocorreu na China.
Uma outra teoria é que o vírus é de origem animal. Alguns cientistas acreditam que foi pela primeira vez contraído na China por vendedores de mariscos, aves e animais selvagens vivos.
Apesar das várias teorias, nenhuma delas foi claramente provada. Dada essa situação, os pesquisadores continuam a investigar e a avaliar a real causa desse surto mortífero.
A COVID-19 é, normalmente, espalhada através de gotículas respiratórias quer por meio de contacto directo com uma pessoa infectada, ou através de superfícies que tenham sido contaminadas por gotículas respiratórias infectadas. Se você tocar numa pessoa ou superfície infectada, o vírus pode passar para as suas mãos e, depois disso, para a sua boca, nariz ou vistas, quando você tocar na cara. Estudos recentes revelam que as pessoas podem também ser infectadas ao respirar em gotículas libertas por alguém que esteja infectado, a uma distância inferior a 1 ou 2 metros.
Entender porquê a COVID-19 é tão perigosa tem sido um desafio para os pesquisadores. Numa primeira impressão, o vírus por si só não parece terrivelmente mortífero; ele causa sintomas parecidos com gripe severa e vírus da parainfluenza. Todavia, uma vez que a COVID-19 apresenta uma taxa de mortalidade de 2-3%, se comparada com a influenza cuja taxa é de 0,1%, ninguém pode negar que constitui motivo de preocupação. Além disso, quando alguém compara essa estatística com o vírus do sarampo, que também foi recentemente declarado uma emergência de saúde pública pela OMS, ninguém pode ignorar a gravidade da COVID-19.
Ademais, ao contrário de qualquer dessas outras doenças, não parece haver algum comportamento típico ou lugar-comum tal como escola ou serviço, que coloca as pessoas em maior susceptibilidade à infecção. Isso torna essa doença mais ameaçadora ainda.
Um outro facto que torna a COVID-19 perigosa são os seus efeitos em indivíduos com sistema imunológico comprometido. Pessoas com doenças subjacentes estão em maior risco e precisam tomar mais cuidado contra a doença. Pessoas com comorbidades tais como doenças cardíacas (incluindo alta pressão arterial), doença respiratória crónica, pacientes com cancro, e doenças endócrinas (tais como diabete), estão em maior risco de contrair doença grave e morte associada à COVID-19.
O período de incubação da COVID-19 é de 2 à 14 dias após a exposição, e a média do período d incubação situa-se em 5 dias. Maior parte das pessoas, aproximadamente 95%, experimentam sintomas moderados que tendem a piorar gradualmente alguns dias antes de voltarem a se sentir bem.
O que torna a COVID-19 tão perigosa é que em alguns casos, pode ocorrer uma pneumonia ou insuficiência respiratória. Isso pode resultar na necessidade de uma ventilação artificial, cuidados intensivos e às vezes até em morte.
Actualmente, não tem cura, apenas tratamento de suporte para reduzir os sintomas e substituição de líquidos em caso de ocorrência de desidratação. Em finais de 2020, foram desenvolvidas e introduzidas no mundo várias vacinas contra a COVID-19, que são neste momento consideradas a melhor esperança para pôr fim à pandemia. Embora não seja cura para o vírus, a vacinação é recomendada pelas seguintes razões:
Como diz o ditado “prevenir é melhor do que remediar”, e não havendo, actualmente, cura conhecida para a COVID-19, esse ditado certamente soa mais alto quando se trata deste vírus. Para além da vacinação, existem várias outras medidas a tomar para prevenir-se da infecção. São elas:
Não há necessidade de entrar em pânico caso você teste positivo para a COVID-19. Siga estas directrizes básicas para garantir que a sua recuperação seja a mais suave possível.
Até há pouco tempo, indivíduos que testavam positivo para a COVID-19 e qualquer pessoa que tivesse contacto directo com esses indivíduos, deviam isolar-se em casa (ou no local de residência) por um período mínimo de 10 dias. No entanto, a trajectória da pandemia e os níveis crescentes de vacinação levaram vários países a reverem as suas políticas. A África do Sul foi um desses países, tendo implementado os ajustes abaixo em Janeiro de 2022:
Devido a nova variante da COVID-19 que está a se propagar nos países da África Austral, Moçambique está actualmente a registar números sete vezes mais altos do que na primeira onda. As autoridades só esperam receber vacinas entre Maio e Junho de 2021.
Uma nova tensão de COVID emergiu na África do Sul, anunciada no dia 18 de Dezembro de 2020 e prova ser mais transmissível. Neste momento, cientistas acreditam que embora seja mais transmissível não seja mortal. Contudo, isso significa que mais pessoas estão a ser infectadas e isso resulta em um aumento em uma série de infecções e mortalidades, colocando o sistema de saúde sob pressão.
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